8 de outubro de 2009

Despair.

Desejava algo. Algo vago. Algo indeterminado. Um desejo que crescia ao mesmo ritmo em que aumentavam a quantidade de lágrimas sanguinolentas vindas das feridas mais ínfimas de sua alma. Desejava o que não existia. Pensava sobre tudo, desprezava tudo, filosofando amargamente, nutrindo um lânguido olhar a cada sorriso pretensioso.. Agarrava-se em ceticismos, pra depois agarrar-se em esperanças, por mais fictícias que pudessem ser. Apegando-se a tudo, e em seguida largando tudo. Mas no fim, nada é muito valioso, nada satisfaz, nada preenche. Restam apenas as cinzas do que já se foi. O nada.
Nada.
Uma palavra que aqui, significa tudo.

1 commentaires:

Pedro Thiago disse...

Hey Jessy, é otimo poder ler o que você escreve, pq como sempre você escreve tudo muito bem.
Beijos

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