17 de fevereiro de 2010

É como uma ferroada. Lenta, pungente, amarga. E então a ardência. Por toda a extensão do pulmão, comprimindo, confrangindo.
Expulsa lágrimas à força.
Brutalmente.
Eu disse que não choraria outra vez.
E cá estou.
Isso nunca passa, e eu acho que estou sozinha outra vez.

Asbtraindo da dor uma forma de autocompreensão.
Mas entender, eu nunca vou de verdade.
Vou esquecer de mim.
Até me tornar um nada insensível.

2 commentaires:

Julio disse...

"tornar-se um nada insensível"

bem, isso será apenas possível com a total falta de esperança, reinando apenas o desepero...
deixe-me pensar as maneiras de se chegar a isso viu:

- a morte
- o nirvana
- a morte em vida (diga-se loucura)

Pedro Belenos disse...

Jessy os seus textos são ótimos.
Venho aqui sempre, leio e releio alguns, com o mesmo prazer de sempre.
Beijos

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